Fotografias desta edição
REGINALDO LUIZ CARDOSO

[excerto do portfólio do fotógrafo]

Para o fotógrafo e urbanista Reginaldo Cardoso, uma cidade, qualquer que seja ela, mescla hábitos, percepções, histórias. Dito assim, a cidade carrega em seu substrato a ficção. Ficção no sentido de que é uma narrativa construída pelo ser humano, como dado sociocultural importante, discriminador, segmentador. Dessa maneira, a ficção, antes de ser uma categoria pertencente apenas e exclusivamente ao universo das letras, pode ser também a das representações do mundo, dos deslocamentos que fazemos nele, nas “construções” ‒ construções tanto na acepção de que damos um sentido qualquer à realidade, quanto na de que construímos uma miríade de coisas ‒ apresentadas por nós, atores sociais. De um lado, temos construções carregadas de subjetividades que tentamos a duras penas compartilhar com outros, e, de outro, construções “objetivas” que são compartilhadas por convenções. Como essas posições podem se articular, como efetivamente se articulam, como podem ser concretizadas, todas estas questões nos remetem diretamente ao universo do urbano, das socialidades, da dinâmica entre o coletivo e o individual.

A proposta das inquietudes deste artista é chamar a atenção do observador para a ambiguidade e para as alterações de sentido da fotografia, essa insubstancial substância, enquanto abordagem e registro do inusitado ambiente urbano contemporâneo. 
TRAJETÓRIA
Reginaldo Luiz Cardoso, fotógrafo e urbanista, nasceu em Ouro Preto e mora em Belo Horizonte - MG.
Sua primeira exposição de fotografia, “Poses Urbanas”, data de 2008, na cidade do Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte estreou junto à exposição do coletivo “Geografias Imateriais”, como parte das comemorações dos 25 anos do Centro Cultural da UFMG (BH), em 2014. Em 2017 fez duas exposições individuais: – “Diálogos Impertinentes” - Galeria da Prefeitura (Exposição contemplada no Edital Galerias Fundac 2017), Contagem - MG; e – “Acontecimentos na Irrealidade Imediata” - Café Kahlua, Belo Horizonte - MG. Ainda em 2017 foi um dos 25 selecionados para a exposição coletiva: – “Prêmio Sesc de Fotografia Marc Ferrez 2017” – Galeria Sesc-Estação, Brasília - DF.
Recentemente, em 2018, recebeu “menção honrosa” no II Concurso Nacional de Fotografia_Arquitetura e Urbanismo, Matosinhos, Portugal; e o 3° lugar no I Festival de Arte Urbano Blipoint Mulafest, Madrid, Espanha. No Brasil, ainda em 2018, recebeu “menção honrosa P&B” no 2º Concurso Fotográfico "Seu Olhar Sobre São Paulo” – Foto Cine Clube Bandeirante. Casa 422. Paranapiacaba, SP; participou da exposição coletiva de ideias: “Como Resistir no Mundo de Hoje?” – Galeria Cañizares, Salvador; II Curitiba Luz Imagem Fotografia - CLIF 2018 com o ensaio fotográfico “Pretérito Imperfeito”, Curitiba, PR; - “X Salão Nacional de Fotografia de Sorocaba” – SECULTUR de Sorocaba – Bib. Mun. Guilherme Senger. Sorocaba, SP; “Airez Art Attack” – Galeria Airez. Curitiba, PR; “Opinião 2018” – Casa dos Contos. Ouro Preto, MG; e da “Mostra Afro Brasil 2018” – SECULTUR de Sorocaba/Grupo Imagem - Chalé Francês. Sorocaba, SP.
Tomando como objeto a fotografia publicou dois ensaios fotoliterários na Revista de Psicanálise e Cultura da EBP-MG, “Derivas Analíticas”: “Mensagens na Garrafa: aventuras contemporâneas da subjetividade” (edição Nº 2, mar. 2015) e “Ligeiramente Fora de Foco” (edição Nº 6, jun. 2017).
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suspension of perception I- foto: reginaldo cardoso

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